arqueologia
O Romito 2 é um dos achados mais fascinantes da arqueologia, revelando aspectos da vida e dos cuidados sociais na pré-história. Seus restos mortais, datados de cerca de 11.000 anos, foram descobertos na Caverna Romito, na Calábria, Itália, durante escavações conduzidas por P. Graziosi na década de 1960.
Ele é reconhecido como o caso mais antigo conhecido de nanismo condrodistrófico (displasia acromesomélica), uma condição que resultava em crânio alto e arredondado, membros encurtados e mobilidade reduzida nos cotovelos. Sua estatura era estimada entre 110 e 120 cm.
Romito 2 foi enterrado em um sepultamento duplo, ao lado de uma mulher identificada como Romito 1, com chifres de auroque colocados na tumba, sugerindo um significado cerimonial ou simbólico.
Apesar de suas limitações físicas, ele sobreviveu até a adolescência tardia, o que indica que sua comunidade de caçadores-coletores oferecia suporte e cuidado. Estudos de bioarqueologia do cuidado, utilizando o Índice de Cuidado, sugerem que seu grupo acompanhava suas necessidades, demonstrando tolerância e inclusão dentro da sociedade Epigravetiana.